Centro Cultural indica clássicos do cinema nacional disponíveis no YouTube
O CineCentro, do Centro Cultural UFMG, propõe uma programação de cinema com mostra de filmes clássicos nacionais que podem ser assistidos em casa nesse período de distanciamento social. Na seleção do CineClássico Quarentena, são indicadas películas consagradas pelo público e pela crítica, que são encontradas na íntegra no YouTube, conforme links neste pdf.
Para o mês de abril, foram selecionados oito clássicos de diferentes diretores, épocas e gêneros, com o objetivo de convidar o público para conhecer ou rever filmes que marcaram o cinema brasileiro.
Os interessados devem atentar para a descrição dos filmes, pois alguns são indicados para maiores de 18 anos. Além da descrição, estão disponíveis o gênero, título do filme, a classificação etária, direção, o ano em que foi lançado e o tempo de duração.
07.04 – Comédia – Bye bye Brasil (18 anos, direção de Carlos Diegues, 1979, 110’)
Salomé (Betty Faria), Lorde Cigano (José Wilker) e Andorinha são artistas mambembes que cruzam o país com a Caravana Rolidei, fazendo espetáculos para a população mais humilde, que ainda não tem acesso à televisão. A eles se juntam o acordeonista Ciço (Fábio Júnior) e sua esposa Dasdô (Zaira Zambelli), com os quais a caravana atravessa a Amazônia até chegar a Brasília, vivendo aventuras pelas estradas do país.
09.04 – Drama – O pagador de promessas (livre, direção de Anselmo Duarte, 1962, 91’)
Zé do Burro (Leonardo Vilar) tenta cumprir a promessa de entrar na Igreja de Santa Bárbara com a cruz que carrega do interior do sertão baiano até Salvador, depois que seu burro estimado é curado de uma infecção.
14.04 – Drama – Deus e o diabo na terra do sol (14 anos, direção de Glauber Rocha, 1964, 118’)
O filme começa como um típico western, opondo o vaqueiro Manuel (Geraldo Del Rey) ao patrão que toma seu gado. Manuel mata o patrão numa briga e foge com a mulher, Rosa (Yoná Magalhães). Os donos da terra mandam ao seu encalço o jagunço Antônio das Mortes (Maurício do Valle).
16.04 – Drama – Vidas secas (livre, direção de Nelson Pereira dos Santos, 1963, 99’)
Uma família miserável tenta escapar da seca no sertão nordestino. Fabiano (Átila Iório), Sinhá Vitória (Maria Ribeiro), seus dois filhos e a cachorra Baleia vagam sem destino, quase sem esperanças pelos confins do interior, sobrevivendo às forças da natureza e à crueldade dos homens.
21.04 – Thriller policial – O bandido da luz vermelha (16 anos, direção de Rogério Sganzerla, 1968, 92’)
Um assaltante misterioso (Paulo Villaça) usa técnicas extravagantes para roubar casas luxuosas de São Paulo e conversa longamente com suas vítimas. Ele é apelidado pela imprensa de "bandido da luz vermelha", porque porta sempre uma lanterna vermelha.
23.04 – Drama – São Paulo, sociedade anônima (14 anos, direção de Luís Sérgio Person, 1965, 108’)
O filme conta o drama de Carlos (Walmor Chagas), ambicioso homem da metrópole que, de empregado, torna-se sócio numa fábrica de autopeças. A certa altura, ele é um chefe de família que trabalha muito, ganha bem, mas vive insatisfeito. Sem um projeto de vida ou perspectivas para mudar a condição que rejeita, só lhe resta fugir.
28.04 – Policial, ação – O assalto ao trem pagador (14 anos, direção de Roberto Farias, 1962, 102’)
Tião Medonho (Eliezer Gomes), um dos criminosos mais perigosos do Rio de Janeiro, lidera uma gangue que organiza um assalto de 27 milhões de cruzeiros ao trem de pagamentos da Central do Brasil. Após o crime, o bando decide gastar no máximo 10% do valor roubado, mas Grilo Peru (Reginaldo Faria), integrante da quadrilha, contraria o que foi combinado e põe em jogo a liberdade de todos.
30.04 – Comédia – Dona Flor e seus dois maridos (18 anos, direção de Bruno Barreto, 1976, 117’)
Flor (Sônia Braga) é uma recatada professora de culinária casada com divertido e sensual Vadinho (José Wilker). Apreciador de mulheres, bebidas e jogatina, ele morre em plena festa de carnaval. Viúva, Flor se casa com o farmacêutico Teodoro (Mauro Mendonça), o oposto do ex-marido: cavalheiro, respeitador e puritano. Mas Flor sente saudades do fogo de Vadinho, que retorna ao mundo dos vivos para saciar seus desejos.