Festival de Inverno: 30 anos do Centro Cultural e performance 'Quintal' são atrações do domingo
A programação deste domingo, 20 de setembro de 2020, do 52º Festival de Inverno UFMG será iniciada às 16h com a celebração dos 30 anos do Centro Cultural UFMG. Na oportunidade, haverá o lançamento do quarto número da Revista Guaicurus. A primeira edição saiu em 2014, e a intenção dos editores é retomar a periodicidade anual.
Inaugurado em 1989, o Centro Cultural consolidou-se como abrigo de diferentes tendências artístico-culturais em Belo Horizonte. O evento e as demais atrações do dia da programação do Festival serão transmitidos pelo canal Cultura UFMG no YouTube.
Na sequência, uma roda de conversa reunirá Carol Macedo, jornalista, mestre em Comunicação Social pela UFMG e uma das editoras da revista Marimbondo, João Baptista Magro Filho, primeiro diretor do Centro Cultural UFMG (1989-1990), médico e professor aposentado da Faculdade de Medicina, e Sônia Queiroz, poeta e professora da Faculdade de Letras, ex-diretora do Centro Cultural (2010-2012), da Editora UFMG (1986-1995) e de Ação Cultural da UFMG (2012-2014).
A mediação será feita por Leda Martins, poeta, ensaísta e dramaturga. Ela é professora aposentada da Faculdade de Letras foi diretora de Ação Cultural de 2014 a 2018. A roda de conversa renderá certificados para os participantes que se inscreverem por meio deste link.
O terceiro encontro da série Ô de Minas terá início às 18h20. A cantora Mônica Salmaso se apresenta em alguns momentos solo e em outros acompanhada de um dos músicos mineiros: Rafael Martini, Alexandre Andrés, Davi Fonseca e Sérgio Santos. No show, ela interpreta composições de artistas mineiros, seguindo os moldes do projeto Ô de Casas: uma série de encontros musicais entre a cantora e grandes nomes da música brasileira, publicados em seu perfil do Instagram desde o início da pandemia.
Conexões
Às 18h30, a performance Quintal, de Úyra Sodoma, aborda como o elementar Terra, metaforicamente apresentado como o quintal, conecta-se com os processos de nascer, crescer, reproduzir e morrer – e nascer de novo, após a morte pandêmica. Uýra Sodoma tem 29 anos e é natural do Pará. É ativista indígena, biólogo e arte educador e realiza fotoperformances que denunciam violências contra os sistemas vivos e anunciam histórias de encantaria e reterritorialização de vida na paisagem cidade-floresta.
Prossegue neste domingo a projeção de fotos, imagens e vídeos de música e dança em prédios de Belo Horizonte e nas fachadas do Espaço do Conhecimento, do Conservatório e do Centro Cultural UFMG, no âmbito da mostra Universidade Cidade. As projeções começam às 19h.
A programação do evento está disponível no site oficial.