Hoje, às 10h: webinar 'Como estamos após seis meses do início da pandemia'
O Comitê de Enfrentamento ao Novo Coronavírus da UFMG promoverá nesta sexta-feira, 18 de setembro de 2020, a partir das 10h, o webinar Como estamos após seis meses do início da pandemia?. Quatro especialistas da Universidade vão apresentar o conhecimento acumulado – e o que ainda não se sabe – sobre aspectos diversos da pandemia de covid-19. O seminário será transmitido pelo canal da Coordenadoria de Assuntos Comunitários (CAC) no YouTube.
O objetivo é atualizar, sobretudo a comunidade acadêmica, com as informações reunidas pelo comitê de assessoramento técnico-científico à gestão da UFMG. A professora da Faculdade de Medicina Cristina Alvim, coordenadora do colegiado, ressalta que é papel da Universidade “fazer a leitura e a sedimentação do conhecimento, que tem sido produzido em alta velocidade”. O esforço do comitê, segundo Cristina, é também o de divulgação, para que a comunidade “compreenda melhor o cenário, esteja mais apta a participar do debate e a entender as decisões da administração central”.
Flávio Guimarães da Fonseca, professor do ICB e pesquisador do Centro de Tecnologia em Vacinas (CT-Vacinas), vai falar de testes diagnósticos – para que, quem testar e como testar. Catarina Mota Coelho, integrante da equipe de direção do Departamento de Assistência à Saúde do Trabalhador (Dast), discorrerá sobre as ações recomendadas diante de casos suspeitos de covid-19. O professor Alexandre Rodrigues Ferreira, gerente de atenção à saúde do Hospital das Clínicas da UFMG, vai descrever a situação nos hospitais de Belo Horizonte.
Em sua exposição, o professor Unaí Tupinambás, da Faculdade de Medicina, pretende defender que o retorno às aulas deve ser tratado como “atividade essencial e necessária para combater as desigualdades que aumentam com a pandemia”. Ele ressalta, entretanto, que é preciso saber o momento correto de voltar e que esse retorno tem que respeitar as medidas não farmacológicas conhecidas, como distanciamento social, uso de máscaras e higiene frequente das mãos.