Oficinas, rodas de conversa e teatro são destaques do terceiro dia da Semana de Saúde Mental
A programação do terceiro dia da 9ª Semana de Saúde Mental e Inclusão Social será aberta nesta quarta-feira, 19 de maio de 2021, às 9h, com a oficina Mindfulness e o momento presente: técnicas e práticas para o dia a dia. A atividade vai apresentar os benefícios do mindfulness para a saúde e exercícios básicos de atenção plena. Promovida pela Comissão de Saúde Mental do Instituto de Ciências Agrárias (ICA), em Montes Claros, a atividade terá transmissão pelo Zoom.
Também às 9h, em sessão no YouTube, o enfermeiro Alisson Robson Alves, especialista em Saúde Mental e Atenção Psicossocial e mestre em Ensino de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente, fará palestra sobre a saúde mental dos servidores técnico-administrativos da UFMG em meio à pandemia. A promoção é do Sindifes.
Às 10h, no Zoom, serão debatidas acessibilidade e barreiras atitudinais na inclusão de pessoas com deficiência nos espaços que frequentam. Marivete Gesser, psicóloga e professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Gabi Ramos, estudante do curso de Direito da UFMG, e Cristiano Rodrigues Silva, psicólogo e técnico do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI), vão discutir como o contexto de pandemia, de distanciamento social, de ensino e trabalho remotos dificulta as condições de acessibilidade de pessoas com deficiência. A conversa será mediada pela professora Annette Souza S. M. da Costa, Escola de Enfermagem da UFMG.
Espiritualidade
Na parte da tarde, às 15h30, no Google Meet, haverá roda de conversa sobre Saúde e espiritualidade: relações e dimensões, com o objetivo de debater a influência da espiritualidade na saúde. Os interessados devem fazer inscrição para participar da atividade conduzida pelos professores André de Carvalho Bandeira Mendes, da Fafich, e Conceição Clarete Xavier Travalha, da FaE.
A terapeuta Isa Andrade ministrará, no Zoom, a partir das 16h, uma aula de biodança. A biodança é tida como um sistema ideoafetivomotor, que integra as dimensões do pensamento, do sentimento e da ação. É constituída de exercícios com músicas que visam estimular potenciais inerentes a cada pessoa, em especial a vitalidade, a criatividade e a afetividade. Seus adeptos afirmam que a atividade também melhora a postura (marcha fisiológica, sono e humor) e atenua o estresse, a depressão e a insônia. A inscrição pode ser feita aqui.
Também às 16h, será realizada roda de conversa sobre a 5ª Conferência nacional de saúde mental: ideias e debates para a saúde mental no século 21, com transmissão pelo canal da Proex no YouTube. Os participantes farão um balanço das conquistas da Reforma Psiquiátrica no contexto do SUS, apresentarão dados epidemiológicos recentes e descreverão os fundamentos teóricos que desafiam o campo da saúde mental na contemporaneidade. O bate-papo é organizado por Elis Borde e Helian Nunes, do Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina da UFMG, e por Itamar Sardinha, professor aposentado da Faculdade de Medicina.
Biblioteca humana
Uma hora depois, às 17h, a Biblioteca humana promoverá atividade em sala do ambiente Teams. Trata-se de projeto de extensão e ensino da UFMG que reúne pessoas para contar suas histórias e propiciar aos leitores a oportunidade do encontro e diálogo com a diversidade. Mais informações estão disponíveis no site do evento.
No mesmo horário, será exibido o documentário Corps accords, dirigido por Anamaria Fernandes, que relata a convivência entre pessoas autistas e não autistas, que se configurou como uma experiência de alteridade. Na sequência, haverá uma roda de conversa no Zoom. O filme está disponível no YouTube.
Finalizando a programação do terceiro dia, o espetáculo teatral Porco solidão, parte do ciclo Arte e saúde mental, será transmitido a partir das 19h pelo canal da Diretoria de Ação Cultural (DAC) no YouTube. Criada por Jeane Doucas, Marcelo Miyagi e Roberson Nunes, a peça mistura teatro, performance e vídeo, com possibilidade de interação do público por meio do chat. O espetáculo discute a condição transitória e solitária do ser humano frente a situações que parecem comuns, mas que revelam a estranheza e as angústias do cotidiano.