Brasil: de volta à América do Sul. Em debate sobre esse tema, a professora Fernanda Cimini, da Faculdade de Ciências Econômicas (Face), e o professor Dawisson Belém Lopes, da Fafich, diretor adjunto de Relações Internacionais da UFMG, participam nesta quinta, 17, do lançamento do Núcleo América do Sul do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri). O encontro terá início às 11h (as informações sobre inscrições e acesso estão no site do Cebri).

O evento terá participação também de José Pio Borges, presidente do Conselho Curador do Cebri, Celso Lafer, ex-ministro das Relações Exteriores do Brasil, Hussein Kalout, pesquisador da Universidade Harvard, Guilherme Casarões, professor da Fundação Getúlio Vargas, e Feliciano Guimarães, professor da USP.

O objetivo do novo núcleo, do qual farão parte os professores da UFMG, é promover a retomada do debate sobre a região, que, como lembra Fernanda Cimini, tem sido negligenciado pela atual política externa brasileira. “Vamos tratar dos desafios históricos e atuais e propor políticas e intervenções”, afirma a professora do curso de Relações Econômicas Internacionais. No debate, Fernanda pretende abordar aspectos como as relações comerciais e projetos de inovação na região, além das urgências geradas pela pandemia de covid-19, que afetam o Brasil e seus vizinhos.

Dawisson Lopes ressalta que é premente a discussão sobre o lugar do Brasil na América do Sul. “A categoria ‘região’ é uma circunstância inalienável na vida dos países. Temos em comum com as nações sul-americanas aspectos geográficos e históricos, tradições e problemas”, afirma. “Já é hora de o Brasil voltar a investir seriamente recursos políticos, econômicos e diplomáticos na construção de um projeto regional.”