1ª edição do FENDA - Festival Experimental de Artes Fílmicas
Festival privilegia trabalhos realizados com técnicas alternativos de produção
A arte do cinema está em constante renovação, e está cada dia mais tecnológica. As câmeras digitais, a computação gráfica, nada parece impossível de ser feito com a tecnologia disponível hoje em dia. Mas antes de o cinema se tornar esse polo high-tech, a arte cinematográfica sobrevivia com técnicas mais simples. Registrar as imagens em filmes, com câmeras analógicas, foi o único jeito possível de fazer cinema por décadas. Os rolos de filme, com tamanhos diferentes, traziam características específicas quando usando cada um deles. O tamanho mais comum, de 35mm, era praticamente um padrão para todas as produções antes da existência das câmeras digitais, mas tamanhos menores de filme, como 8 ou 16mm, trazem possibilidades diferentes, que foram e são aproveitadas por diversos cineastas. E é pensando exatamente em honrar a celebrar esses jeitos tradicionais e alternativos de se fazer cinema que surge o FENDA, um festival experimental de artes fílmicas. Trazendo sessões de cinema ao ar livre com acompanhamento musical e películas nos formatos originais de 8 e 16mm, o festival pretende ser uma valorização do cinema que é feito sem os recursos milionários dos grandes estúdios, um cinema que não é alternativo só nos temas, mas também na própria técnica. O FENDA começou nesta, quarta, 25, e vai até o domingo, dia 29 de maio, com entrada gratuita em vários espaços culturais de Belo Horizonte. Mais informações sobre a programação no site.
Para falar um pouco mais de cinema, e também do próprio festival, o programa Noite Ilustrada conversou com o doutor em Comunicação Social pela UFMG, professor de cinema, que está lecionando aqui na Escola de Belas Artes da UFMG, idealizador e diretor artístico do FENDA, Victor Guimarães.
Ouça a conversa com o apresentador Luiz Fernando Freitas.