Minas Gerais tem 958 startups e 123 empresas de base tecnológica, segundo o banco de dados do Sistema Mineiro de Inovação (Simi), atualizado em tempo real. Com três parques tecnológicos e o maior número de universidades federais do Brasil (são 11 instituições, aproximadamente 15% do total de 69 no País), o Estado é um dos principais expoentes do país em ciência e tecnologia. A inovação é um potencial do território mineiro desde o período da colônia, no século XVI.

Na última reportagem especial sobre os 300 anos de fundação de Minas Gerais, a Rádio UFMG Educativa apresenta um panorama da inovação no Estado. Foram ouvidos Gilberto Medeiros Ribeiro, professor do Departamento de Ciência da Computação da UFMG e Diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica da CTIT; Luciana Quaresma, superintendente de Pesquisa e Tecnologia na Subsecretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo de Minas Gerais; Marco Crocco, presidente do BH-TEC; e Ricardo Machado Ruiz, da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG. 

As startups, empresas de base tecnológica, também representam importantes frentes de inovação no estado de Minas Gerais. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais fez um mapeamento do setor, para compreender o público-alvo, as dificuldades enfrentadas, e aproximar as mais de mil startups ao Governo do Estado, que pretende ser um facilitador, e não uma barreira para esses empreendimentos.

A capital mineira abriga o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC), iniciativa que envolve UFMG, Governo de Minas, Prefeitura de Belo Horizonte,  Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e abriga 20 empresas, atualmente. Com mais de 40 patentes depositadas, o empreendimento faturou mais de R$170 milhões no ano passado. Os outros dois parques tecnológicos do Estado estão localizados em Itajubá e Viçosa.