Espetáculo narra distopia onde a água é escassa e industrializado
'A gota que falta' tem direção de Chico Pelúcio
A relação entre o meio ambiente, a preservação da água, e a famigerada necessidade de gerar lucro a todo custo, por parte dos empresários, é um tema relevante em nossa sociedade, principalmente depois de episódios como os rompimentos de barragens ocorridos em Minas Gerais. E é exatamente essa relação que o mais novo espetáculo de rua do Grupo Trama, intitulado A gota que falta, aborda. A história se passa em um mundo onde a água, o maior bem dessa comunidade, é escassa e produzida em uma indústria, onde os donos estabelecem metas cada vez mais difíceis de serem alcançadas. A obra tem direção do ator e diretor Chico Pelúcio, além de um elenco de atores formados nas oficinas ofertadas pelo próprio grupo em 2018.
O Grupo Trama, fundado em 1998, completou 20 anos no ano passado, e tem a proposta de valorizar o trabalho do ator, além de fomentar o pensamento crítico e reflexões sobre os tempos atuais. Já Chico Pelúcio é integrante do Grupo Galpão desde 1982 e idealizador do Centro Cultural Galpão Cine Horto. Chico também foi presidente da Fundação Clóvis Salgado e atuou em peças de teatro, séries de tv e filmes, além de dirigir espetáculos teatrais e obras cinematográficas.
O ator e diretor Chico Pelúcio conversou com o programa Noite Ilustrada, da rádio UFMG Educativa, nesta terça, 23.
O espetáculo 'A gota que falta' estreou nesta terça, 23, e ainda terá outras apresentações nos dias 24 de abril, às 19h30, na Praça Irmã Maria Paula, em Contagem, no dia 25 de abril, também às 19h30, na Praça Marília de Dirceu, no bairro Industrial, em Contagem, no dia 27 de abril, às 20h, na Feirinha da Lagoa Paulino, em Sete Lagoas, e no dia 28 de abril, às 10h, no Parque Municipal, no centro de Belo Horizonte. Todas as apresentações são gratuitas e acessíveis em Libras.
Mais informações em facebook.com/grupotramadeteatro ou pelo número 2515-1580.