Vídeo da TV UFMG mostra como se formam as variantes, linhagens e cepas do novo coronavírus
Pesquisador da UFMG explica como os vírus se replicam e por que o distanciamento social é fundamental para interromper os processos de mutação
O processo dinâmico e aleatório de mutação do material genético dos vírus é natural e gera a cada dia diferentes desafios para os pesquisadores que trabalham para decifrar as características biológicas e os mecanismos de atuação de cada nova variante de Sars-CoV-2 identificada no mundo. Esse processo de replicação que produz ase variantes forma linhagens e cria a possibilidade de surgimento de um vírus ou grupo de vírus com características biológicas distintas da original, o que os pesquisadores classificam como cepa.
De acordo com o pesquisador da Rede Vírus da UFMG Rodrigo Rodrigues, das variantes brasileiras já descobertas, a P1 é a única até então classificada como “variante de preocupação”, por ser mais transmissível, e tem maior probabilidade de fazer emergir uma cepa específica. As demais (P2, N9 e a nova variante descoberta por pesquisadores da UFMG) estão sob a classificação de "variantes de interesse", ou seja, elas apresentam mutações potencialmente perigosas, mas ainda faltam estudos aprofundados para conhecer suas propriedades.
Na entrevista concedida à TV UFMG, Rodrigues defende que, para interromper essa guerra dos vírus, é preciso investir no uso correto da máscara facial e no distanciamento social. Conheça o processo de mutação dos vírus no vídeo abaixo.
Equipe: Antônio Soares (imagens), Bruna Araújo (videografismo), Marcelo Duarte (edição de imagens) e Olívia Resende (reportagem e edição de conteúdo)