Dos 509 mil mortos pela covid-19 no Brasil desde o início da pandemia, mais da metade foi registrada apenas nos seis primeiros meses de 2021 (cerca de 314 mil), segundo dados do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). Com o crescimento exponencial da pandemia no país, o relaxamento das medidas de distanciamento social e a lentidão no processo de imunização da população mesmo após um ano de pandemia, o uso das máscaras PFF2/N95 – modelos com maior capacidade de filtragem e ajuste facial – tem sido cada vez mais necessário, sobretudo para as pessoas que precisam frequentar lugares fechados ou com pouca ventilação, como escritórios e ônibus.

O Comitê de Luta UFMG Pela Vacina, organizado pelo Movimento por uma Universidade Popular (MUP), lançou a Ação de solidariedade máscara contra a desinformação, que arrecadando recursos para distribuição de máscaras PFF2/N95 no centro de Belo Horizonte. Para Cecília Araújo, estudante do curso de Ciências Sociais da UFMG e integrante do MUP, sair às ruas para tirar dúvidas sobre a importância e acessibilidade das máscaras PFF2 é essencial para mitigar o impacto da pandemia.

Autoridades sanitárias têm recomendado o uso de máscaras PFF2 (equivalente ao padrão norte-americano N95) à população que necessita sair de casa para trabalhar. Essas peças têm maior capacidade de filtragem porque são desenvolvidas com camadas eletrostáticas que atraem e prendem partículas contaminadas. E também se ajustam melhor ao rosto, com elásticos que passam ao redor da cabeça e clipe nasal que veda as entradas de ar. 
 
Entretanto, ainda existem dúvidas sobre como identificar esses modelos de máscara, sobre preço, uso correto e conservação. Em vídeo enviado à TV UFMG, a professora Milena Marcolino, do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina, esclarece as dúvidas e enumera os benefícios para a proteção individual e coletiva.

Equipe: Vitória Fonseca (produção), Otávio Zonatto (edição de imagens) e Renata Valentim (edição de conteúdo)