Ângela Vaz Leão, primeira diretora da Fale, chega aos 100 anos em plena atividade intelectual
Professora que ainda hoje lidera grupo de pesquisa especializado na obra poética de Dom Afonso X ganha perfil em edição da Revista Diversa dedicada aos 95 anos da UFMG
A professora Ângela Tonelli Vaz Leão, primeira diretora da Faculdade de Letras (1969-1973), já não frequenta os campi universitários, mas de casa ainda lidera um grupo de pesquisa especializado na obra poética de Dom Afonso X. A trajetória e o legado de Ângela, que completa 100 anos neste sábado, 1º de outubro, são destacados em perfil publicado na edição especial da revista Diversa que celebra os 95 anos da UFMG.
“O que dizer de Ângela Vaz Leão em meia dúzia de linhas? Talvez resumir tudo assim: é uma personalidade marcante. No sentido de que deixa sua marca de excelência em tudo o que toca”, afirma o professor Jacyntho Lins Brandão, um dos seus discípulos, em depoimento à publicação. E uma dessas digitais está impressa justamente na história da Faculdade de Letras. Sua gestão pioneira, lembra Jacyntho, foi responsável pela estruturação das atividades de ensino, pesquisa, extensão e pelo início da pós-graduação na Unidade.
Uma série de artigos, perfis e conteúdos jornalísticos alusivos aos 95 anos da UFMG serão publicados nos próximos meses na edição especial da Revista Diversa. O número deverá ganhar uma versão impressa quando estiver consolidado. Até o momento, foram publicados artigos sobre a relação entre a Universidade e as cidades, de autoria do professor Maurício Campomori, da Escola de Arquitetura, e perfis dos professores Carlos Roberto Jamil Cury e Magda Becker Soares.
A proposta desta edição especial é retratar parte da história da Universidade por meio de personagens que contribuíram para a sua construção e de reflexões sobre temas que lhe são caros, como inovação, educação básica, inclusão e ações afirmativas e a cultura como dimensão acadêmica e transversal.