Armas, sim ou não?
Especialistas analisam propostas de segurança pública e armamento dos dois candidatos à presidência
Em 2016, o Brasil registrou mais de 62 mil homicídios e 71% foram através de armas de fogo, de acordo com o décimo segundo Anuário de Segurança Pública. Por dia, 175 pessoas foram assassinadas. Os pesquisadores apontam que ocorreu uma verdadeira corrida armamentista no país a partir dos anos 1980. O processo só foi interrompido em 2003, com o Estatuto do Desarmamento.
O estudo do Ipea aponta que, sem o estatuto, o Brasil poderia ter ainda mais homicídios do que os 63 mil ocorridos em 2016, o que equivale a uma taxa de 30,3 mortes para cada 100 mil habitantes, a mais alta de história do país e alcançada pela primeira vez no ano analisado pelo estudo. Mas o que os planos de governo dos candidatos à presidência Fernando Haddad, (PT) e Jair Bolsonaro, (PSL) falam sobre as políticas de desarmamento no Brasil?