Carlos Alberto Filgueiras, da Química, é novo pesquisador emérito do CNPq
Professor emérito da UFMG dedica-se sobretudo à química inorgânica e à história da ciência
O professor Carlos Alberto Filgueiras, do Departamento de Química do ICEx, vai receber o título de Pesquisador Emérito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), edição 2019.
Ele foi escolhido pelo Conselho Administrativo do CNPq, em reconhecimento a “sua exemplar trajetória acadêmica e profissional e a sua significativa contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico”. Instituído em 2005, o título de Pesquisador Emérito é concedido anualmente a pesquisador brasileiro ou estrangeiro (neste caso, radicado no Brasil há pelo menos 10 anos).
Filgueiras receberá um diploma e o direito a passagens e até seis diárias para participação em congresso científico no país ou no exterior, que poderão ser utilizadas até 2020. Os recursos poderão ser utilizados também para cobrir despesas com pesquisador visitante, insumos ou atividade relacionada à pesquisa. A data da solenidade de entrega do título ainda não foi marcada.
Graduado em Engenharia Química pela UFMG, com doutorado na Universidade de Maryland (EUA) e pós-doutorado na Universidade de Cambridge (Reino Unido), Carlos Alberto Filgueiras lecionou na UFMG, de 1968 a 1997, e na UFRJ, de 1997 a 2010, quando se aposentou. Professor emérito da UFMG, ele desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão no Departamento de Química.
Divulgação científica
Além da química inorgânica (organoestânicos, complexos de estanho, ligantes ambidentados e polibásicos, entre outros temas frequentes), Filgueiras dedica-se ao campo da História da Ciência e à divulgação científica. Ele orienta estudantes em todos os níveis.
O título de Pesquisador Emérito do CNPq foi concedido a outros professores da UFMG, como José Israel Vargas, Ramayana Gazzinelli, Angelo Machado e Evando Mirra.