Coluna de política analisa "caso Queiroz"
Flávio Bolsonaro tenta levar investigação para STF
O ministro Marco Aurélio Mello afirmou ao portal G1 que deve rejeitar pedido do senador eleito Flávio Bolsonaro, do PSL, filho do presidente da República, de remeter para o Supremo Tribunal Federal (STF) as investigações sobre seu antigo motorista, Fabrício Queiroz, por movimentação atípica de dinheiro. A alegação é que a investigação atinge Flávio, que terá foro privilegiado. Ontem (17/01), o ministro Luiz Fux decidiu conceder liminar suspendendo as investigações até que Marco Aurélio tome a decisão, quando voltar do recesso, em fevereiro.
O pedido de Flávio Bolsonaro colocou novamente o caso em evidência. Queiroz é amigo da família e trabalhou no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Suas movimentações financeiras foram entendidas como atípicas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), por excederem seu salário, e por haver depósitos de outros funcionários do gabinete.
Na coluna de Política de hoje, o pesquisador do Centro de Estudos Legislativos da UFMG, professor Carlos Ranulfo, analisa o caso Queiroz e outros movimentos dos primeiros dias de governo. Para ele, o início da gestão Bolsonaro só é comparável aos primeiros dias do segundo governo Dilma Rousseff.