Comissão permanente de ações afirmativas inicia atividades
Grupo está encarregado de propor e avaliar políticas de acesso e inclusão da UFMG
A Comissão Permanente de Ações Afirmativas e Inclusão Social, instituída pela UFMG, realizou, na última quinta-feira, 24 de maio, a sua primeira reunião. Composta de professores, servidores técnico-administrativos e estudantes, a comissão está encarregada de avaliar, discutir e apresentar propostas para as políticas de acesso à graduação, à pós-graduação e até aos cargos públicos.
"O papel dessa comissão é muito relevante. A ela caberá a responsabilidade de articular um conjunto de medidas e estratégias nos campos do ensino, da cultura e da gestão das pessoas na Universidade. Essa comissão vai apresentar proposta de uma política de ações afirmativas e inclusão social da UFMG, uma política mais orgânica capaz de contemplar as especificidades de nossa instituição", define a reitora Sandra Goulart Almeida.
A comissão é presidida pelo professor Rodrigo Ednilson de Jesus, pró-reitor adjunto de Assuntos Estudantis. Segundo ele, a primeira providência é discutir o desenho de funcionamento da comissão e os objetivos centrais. "A partir daí, vamos apresentar demandas, sejam de formação de servidores sobre a temática de ações afirmativas, sejam de assessorias e consultorias para diferentes órgãos universitários", exemplifica o professor.
De acordo com o pró-reitor, as primeiras turmas formadas após a instituição da Lei de Cotas estão agora concluindo a graduação, e uma das funções do grupo de trabalho instituído pela UFMG é avaliar como tem sido a inserção dos estudantes cotistas na graduação e como podem aprimorar essa presença e as medidas de autodeclaração aplicadas na entrada do estudante.
A Comissão Permanente de Ações Afirmativas e Inclusão Social foi instituída pela Portaria 112, assinada pela reitora Sandra Goulart Almeida. Conheça seus integrantes:
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