Onipresente, ciência nasce da curiosidade com o funcionamento das coisas
Em vídeo da TV UFMG, pesquisador do ICB explica os fundamentos da produção do conhecimento e a importância do investimento
A ciência às vezes passa despercebida, mas está o tempo todo presente no cotidiano: ao acordarmos, no momento da refeição, no banho e até mesmo quando fazemos compras. A ciência é feita em laboratórios e centros de pesquisa, mas surge, principalmente, da curiosidade humana com o funcionamento das coisas.
Como explica o professor Bruno Rezende Souza, do Departamento de Fisiologia e Biofísica do ICB-UFMG, a ciência utiliza o racionalismo e o empirismo, razão e prática. Após questionar um problema, o cientista faz experimentos e testes para confirmar se a hipótese inicial se sustenta na realidade.
De acordo com o professor, é muito comum confundir a ciência com o senso comum. Algumas informações de senso comum – modalidade de saber mais subjetiva que pode variar entre pessoas ou grupos – são muitas vezes compartilhadas como científicas, e isso acaba prejudicando a dinâmica social.
A pandemia realçou a relevância da ciência e sua capacidade de contribuir para a sociedade. O investimento em ciência, explica Bruno Souza, deve beneficiar os laboratórios e outros ambientes onde a pesquisa é realizada, mas também as áreas de apoio, como limpeza, processos administrativos e divulgação do conhecimento.
Equipe: Maria Carolina Martins (produção), Antônio Soares (imagens), Marcelo Duarte (edição de imagens) e Naiana Andrade (edição de conteúdo)