Computador não representa ameaça à escrita cursiva, analisa professora da UFMG
Para pesquisadora, forma de escrever cumpre função social
Você se lembra da última vez que escreveu algum bilhete com letra cursiva? O uso de dispositivos como celulares e tablets para anotações ao invés do tradicional papel e caneta já é comum entre os jovens. Será que a proximidade com os eletrônicos pode representar a extinção da escrita cursiva? Para a professora do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Faculdade de Educação da UFMG, Isabel Frade, a resposta para essa pergunta é não.
A pesquisadora também alerta, em entrevista à TV UFMG, que o hábito de digitar pode dificultar os movimentos necessários para a letra cursiva. No vídeo a seguir, a professora da Escola Municipal Francisco Bressane de Azevedo, Waldênia da Mata, detalha o processo de aprendizagem de seus estudantes e conta que atividades motoras são desenvolvidas pelos alunos para facilitar a escrita.
Ficha técnica
Entrevistadas: Isabel Frade, professora do Programa de Pós-Graduação da FaE UFMG e Waldênia da Mata, professora Escola Municipal Francisco Bressane de Azevedo
Produção: Otávio Alves
Reportagem: Otávio Alves e Soraya Fideles
Imagens: Antônio Soares e Gabriel Santana
Edição de imagens: Aline Garcia
Trilha: Happy (Nilly Nell)