Desafios de uma reabilitação
Pesquisa da UFMG estudou o desenvolvimento motor de crianças com Síndrome do Zika Vírus
O vírus Zika, ao infectar mulheres grávidas, pode gerar bebês com um conjunto de malformações chamado Síndrome Congênita do Zika Vírus. As crianças podem não conseguir executar certas ações cotidianas, como as de sustentar a cabeça e sentar. O desenvolvimento motor dessa população foi o tema de uma tese de doutorado realizada no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, ligado à Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG. Conversamos com a autora da pesquisa, a fisioterapeuta Lêda Maria Frota, que também buscou saber como melhorar o processo de reabilitação. Saiba mais no episódio 15 do Aqui Tem Ciência.
RAIO-X DA PESQUISA
Título original: "Crianças com síndrome congênita do Zika vírus, aos 24 meses de idade: comorbidades, desenvolvimento motor grosso e percepção de mães e profissionais sobre a reabilitação”
O que é: a primeira fase da pesquisa avaliou o desenvolvimento motor grosso de crianças com 24 meses de idade e com a Síndrome Congênita do Zika vírus, buscando observar de que modo esse desenvolvimento era afetado por distúrbios associados à microcefalia. A segunda fase buscou compreender a percepção de pais e de profissionais de saúde sobre a reabilitação dessas crianças. Um dos resultados do estudo foi o de que a prática de reabilitação é mais eficaz quando planejada e executada em conjunto com a família da criança.
Pesquisadora: Lêda Maria da Costa Pinheiro Frota
Orientadora: Profa. Dra. Marisa Cotta Mancini, com co-orientação da Profa. Dra. Rosana Ferreira Sampaio
Programa de Pós-Graduação: Ciência da Reabilitação da UFMG
Ano da defesa: 2019
Financiamento: Capes
O episódio 15 do Aqui Tem Ciência teve apresentação de Luana Lima, produção e edição de Tiago de Holanda e trabalhos técnicos de Breno Rodrigues. O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG, abrangendo todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da Rádio UFMG Educativa apresenta resultados de trabalho de um pesquisador da Universidade. O Aqui Tem Ciência fica disponível em aplicativos de podcast e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.