A desistência do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa de concorrer às eleições de outubro para a presidência movimentou o xadrez político no país. Figurando com cerca de 10% das intenções de voto, Barbosa alegou motivos pessoais para declinar da disputa. Agora, políticos tentam ocupar o vazio deixado pela candidatura, que despontava com possibilidade de arregimentar uma fatia considerável do eleitorado. 

Para o pesquisador do Centro de Estudos Legislativos (CEL/UFMG), cientista político Carlos Ranulfo, a saída de Barbosa deixa o PSB livre para alianças, abrindo espaço para Ciro Gomes (PDT) compor com a legenda na região Nordeste. Análise foi veiculada na coluna de Política, do Jornal UFMG desta sexta, 11.