Representante do som, ritmo e cores da cultura brasileira, amazônica e paraense, Dona Onete, nome artístico de Ionete da Silveira Gama, chega à capital mineira para se apresentar nesta quinta-feira, 4.

É impossível falar na paraense e no estado de origem da artista sem falar em culinária. Referências à gastronomia da região norte do país podem ser observadas em todo o trabalho da artista, que tem a comida como tema central de algumas canções. A cantora é considerada a Diva do Carimbó, ritmo musical amazônico e também um gênero de dança de roda com origem indígena.

Mesmo com 80 anos, o que não falta é animação em Dona Onete. Antes de ingressar no ramo musical, a artista foi professora de história durante 25 anos, além de secretária de cultura de Cachoeira de Arari, sua cidade natal. Dona Onete lançou o primeiro disco, Feitiço Caboclo, em 2012, quando já tinha 73 anos. A artista lançou neste ano seu quarto álbum, Rebujo, cujo nome significa uma correnteza que vem pelo fundo do rio e renova tudo, com alegria e sedução.

De volta a Belo Horizonte depois de três anos, Dona Onete falou sobre o show em entrevista ao programa Noite Ilustrada, da Rádio UFMG Educativa, nesta quarta-feira, 3.