Em nova edição, boletim da Enfermagem traz avaliação do ensino remoto emergencial
Informativo aborda práticas pedagógicas e atividades de pesquisa e extensão transpostas para o novo formato
A Escola de Enfermagem da UFMG acaba de lançar a segunda edição do Boletim Enformativo, projeto que começou durante a pandemia do novo coronavírus. No novo número, coordenadores dos colegiados de graduação, pós-graduação, cursos de especialização e estudantes relatam experiências com o ensino remoto emergencial (ERE). O informativo surgiu com o objetivo de fortalecer o vínculo da Unidade com a sua comunidade acadêmica e para compartilhar práticas pedagógicas, atividades de ensino, pesquisa e extensão, principalmente diante das novas questões surgidas com o sistema de ensino remoto.
A diretora da Escola de Enfermagem, Sônia Maria Soares, lembra que o cenário inicial do período de quarentena foi de muitas incertezas, ansiedade, insegurança e dúvidas sobre como realizar a transposição do ensino presencial para o ensino remoto mediado por plataformas que exigiam habilidades distantes do nosso cotidiano de ensino-aprendizagem. "Os fóruns de integração docente, mediados pelo Caed e pelo GIZ, com apoio da Prograd, da DTI e do NAI, foram fundamentais como espaços de capacitação, debates e reflexões e contribuíram para encorajar o desenvolvimento de competências essenciais para o ERE", destaca.
A vice-diretora Simone Cardoso Lisboa Pereira ressalta que a dimensão mais desafiante desse movimento tem sido a socioafetiva, que envolve o enfrentamento da ansiedade provocada pela pandemia e amplificada pela incerteza, falta da convivência presencial e insegurança em relação à saúde. "No entanto, esta tem sido a dimensão que tem evidenciado os mais ricos dos frutos: empatia, solidariedade, criatividade e união."
A graduação em Enfermagem foi o primeiro curso da UFMG a receber autorização para o retorno dos estudantes do 10º período às atividades práticas presenciais. O processo exigiu negociações com a Pró-reitoria de Graduação, mediadas pela coordenação do Colegiado e pela Diretoria, e serviu de referência para outros processos que seguem tramitando na Câmara de Graduação.
Ainda não há previsão para o retorno das atividades de ensino na modalidade presencial, mas a Escola de Enfermagem já iniciou o planejamento da reorganização dos espaços e aprovou um protocolo de biossegurança.
