Minas Gerais e a Região Metropolitana de Belo Horizonte acompanham a tendência de aumento do déficit habitacional do Brasil: o déficit relativo no estado passou de 7,6% em 2014 para 8,1% em 2015. Já na RMBH, embora o déficit relativo entre um ano e outro tenha se mantido em 90%, o déficit absoluto saltou de 157.19 unidades em 2014 para 158.39 em 2015. Os dados são da Fundação João Pinheiro (FJP). Na RMBH, o aumento do déficit habitacional tem sedo praticamente constante desde 2008, com apenas uma queda entre 2010 e 2011.

 O déficit habitacional é calculado de acordo com quatro critérios principais: habitação precária; coabitação familiar; adensamento excessivo de moradores em imóveis alugados; e ônus excessivo com aluguel, quando famílias com rendimento de até três salários mínimos têm gasto superior a 30% da renda familiar com o aluguel. A professora do departamento de urbanismo da Escola de Arquitetura da UFMG, Jupira Mendonça, explica que o aumento da atividade da construção civil gerada a partir de programas como o Minha Casa Minha Vida pode ser um dos fatores que explicam o aumento do déficit habitacional.

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