O poeta mineiro Fabrício Marques lança em Belo Horizonte, nesta sexta-feira, 16, o livro de poesias A máquina de existir, quarta publicação de poesias do autor. Doutor em literatura comparada pela UFMG, ele também escreveu Samplers (2000), Meu pequeno fim (2002) e A fera incompletude (2011).

Na apresentação, o crítico literário Carlos Felipe Moisés, morto no ano passado, destaca que o livro “representa, a meu ver, o que há de melhor na nossa poesia.” No texto presente na orelha do livro, Moisés explica ainda, acerca da afirmação anterior:

“Digo-o como leitor que sempre soube, e por algum tempo se envergonhou de confessá-lo, mas diante de livros como este foi aos poucos perdendo a vergonha e hoje não se cansa de repetir: só a poesia nos salva, só poeticamente é possível viver, e outros clichês antigos. Mas digo-o também como poeta que leu e releu, encantado, A máquina de existir, e se identificou plenamente com o sopro forte de vida autêntica aí represado.”

Na edição desta quinta-feira, 15, do programa Universo Literário, da Rádio UFMG Educativa, o escritor Fabrício Marques falou sobre a obra e o evento de lançamento.

“A gente pode inverter a metáfora presente no título do livro para dizer que existir é uma máquina. A nossa própria existência pode se constituir como se fosse uma máquina, então ela precisa de manutenção, de muito cuidado. A existência é forte e, ao mesmo tempo, frágil, efêmera”, afirmou.

O lançamento de A máquina de existir será às 11h, na Quixote Livraria e Café (Rua Fernandes Tourinho, 274, Savassi). Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (31) 3261-1501 ou consultadas na página da editora Pedra Papel Tesoura no Facebook.