Especialistas discutem impactos da desativação de barragens na economia
Pesquisadores do Cedeplar propõem medidas para mitigar prejuízos das cidades mineiras
No dia internacional de luta contra as barragens, pelos rios, pela água e pela vida, celebrado nesta quinta-feira, dia 14 de março, pesquisadores do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar), vinculado à Faculdade de Ciências, discutem, em reportagem da TV UFMG, o impacto da mineração na economia das pequenas cidades do Estado e a razão dessas estruturas serem mantidas, mesmo diante de tragédias como as de Brumadinho e Mariana.
Diante da iminência do fechamento de barragens, pesquisadores da UFMG elaboram um diagnóstico da situação econômica e propõem medidas para minimizar as perdas decorrentes da paralisação das atividades. Aline Magalhães e Débora Freire Cardoso comentam, com base em nota técnica, divulgada em fevereiro, os impactos econômicos da interrupção das atividades pela Vale em 10 minas com barragens de rejeitos similares à do Córrego do Feijão, em Brumadinho.
[Atualização: na tarde desta quinta-feira, dia 14, a Vale enviou nota à TV UFMG em que informa que "está avaliando as necessidades dos municípios atingidos e que continua prestando auxílio humanitário e negociando medidas indenizatórias que se fizerem necessárias".]
Entrevistados: José Salvador (agricultor), Sérgio de Paula Gomes (empregado de mineradora), Vitor Penido (presidente da Associação dos Municípios Mineradores), Débora Freire (pesquisadora da Face/UFMG), e Aline Magalhães (pesquisadora da Face/UFMG)
Produção e reportagem: Júlia Calasans, Pablo Nogueira e Renato Temponi
Imagens: Antônio Soares, Ravik Gomes e Samuel do Vale
Imagens cedidas: Rede Minas / TV Brasil
Edição de imagens: Otávio Zonatto
Arte: Kennedy Sena
Edição de conteúdo: Pablo Nogueira