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Espetáculo 'Glauco' coloca em cena a autonomia do corpo cego

Peça retrata a relação entre um homem cego e um homem negro

O ator Dudu Melo perdeu a visão devido à retinose pigmentar, origem do nome da Pigmentar Companhia
O ator Dudu Melo perdeu a visão devido à retinose pigmentar, origem do nome da Pigmentar Companhia Foto: Allan Calisto/ Divulgação

Desejo, violência, homofobia e racismo, entre pessoas LGBTQIA+ e com deficiência visual esses são os temas em cena no espetáculo Glauco, que estréia hoje na Funarte MG. Baseado na obra do poeta marginal Glauco Mattoso, Glauco é a primeira montagem da Pigmentar Companhia.
No palco, os atores Dudu Melo e Vinicius Guedes dão corpo e voz a 14 sonetos do escritor paulistano, construindo uma dramaturgia sensível, que mostra a autonomia do corpo cego, que também possui prazeres, sentimentos, sonhos, contradições, e diferentes gêneros e orientações sexuais, como toda pessoa.

O diretor do espetáculo, Allan Calisto, conversou com o programa Expresso 104,5, da rádio UFMG Educativa, nesta sexta-feira, 22.

Ouça a conversa com Filipe Sartoreto

O espetáculo Glauco está em cartaz neste fim semana em BH. A temporada segue até domingo, 24, na Funarte - Rua Januária, 68, Centro. Sexta e sábado às 20h da noite, e no domingo às 19h.  A classificação é 16 anos. Para mais informações, valores e disponibilidade de ingressos, acesse www.funarte.gov.br.

Produção: Jaiane Souza, Filipe Sartoreto e Hugo Rafael sob coordenação de Luíza Glória