Extensão

21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia tem atividades na Estação Ecológica

Programação gratuita conta com oficinas, trilhas, mesas e feira agroecológica; história do lugar, que abrigou um lar de meninos no passado, foi relembrada na abertura

Atividades da programação vão até sexta, 18
Atividades da programação vão até sexta, 18 Foto: Eduardo Maia | UFMG

A Estação Ecológica da UFMG está com uma programação especial para a 21ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). Nesta quinta-feira, 17, às 14h, haverá a mesa Mosaico de áreas protegidas da Pampulha, com Dodora Drummond, diretora da Estação e professora do Departamento de Genética, Ecologia e Evolução, do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Gabriela Lelles, pesquisadora da UFMG, e convidados da Prefeitura de Belo Horizonte.

Às 15h, ocorre a mesa Manejo integrado do fogo, com a presença de José Eugênio Figueira, professor do Departamento de Genética, Ecologia e Evolução do ICB, Gustavo Gouvêa, do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio), e Claudia Mayorga, professora do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) e membro da Brigada Cipó. No mesmo dia, às 17h, haverá a apresentação do projeto de extensão Coral Cantáridas, do ICB.

A programação se encerra na sexta, 18, com duas trilhas na Estação Ecológica. Às 9h, os participantes percorrerão a trilha do bambuzal e, às 14h, a trilha histórico-cultural, que abrange percurso interativo com observação da arqueologia do espaço. 

A programação da Estação Ecológica para a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) ocorre em conjunto com o 2º Seminário de Pesquisa e Extensão da UFMG.

Lar dos Meninos
A programação teve início nesta terça, dia 15, com a presença de Dodora Drumond e do pró-reitor e da pró-reitora adjunta de Extensão da UFMG, Glaucinei Corrêa e Carmen Vergara, respectivamente. A mesa de abertura abordou a construção do campus Pampulha nos anos 1940 e a história do Lar dos Meninos Dom Orione, instituição que funcionou de 1944 a 1974 no território da hoje Estação Ecológica e acolhia crianças de Belo Horizonte. 

O Lar dos Meninos abrigava ampla estrutura, com dormitório, restaurante, ambulatório, capela e olaria, onde eram fabricados tijolos destinados a construções da região da Pampulha. Natal Ribeiro, ex-residente do Lar dos Meninos, participou da mesa, juntamente com o servidor técnico-administrativo da UFMG e arquivista do Departamento de Planejamento Físico e Obras (DPFO) José Domício Sobrinho e da vice-diretora da Estação Ecológica e docente do Departamento de Antropologia e Arqueologia da Fafich, Lili Panachuk.

Ribeiro afirmou que a história da instituição está geralmente associada a uma "percepção equivocada. Cheguei ao Lar aos 9 anos e fui muito feliz aqui, como a maioria das crianças que eram acolhidas. Relata-se que éramos 'crianças abandonadas', mas tínhamos normalmente nossas famílias, brincávamos, estudávamos, havia empatia e convivência entre os meninos", contou.

Da esquerda para a direita: José Domício Sobrinho, Lili Panachuk e Natal Ribeiro
Da esquerda para a direita: José Domício Sobrinho, Lili Panachuk e Natal Ribeiro Foto: Eduardo Maia | UFMG

A abertura contou, também, com a mesa Realidade e desafios da educação básica frente aos impactos ambientais, com a participação de professores da educação básica de Mariana e da professora Andrea Siqueira Carvalho, do Instituto de Geociências (IGC). No período da tarde, foram realizadas oficinas de cerâmica, pigmentos e apresentação de pôsteres.

A Estação Ecológica, protegida e gerenciada pela Proex, é uma das ações pela sustentabilidade desenvolvidas na UFMG
A Estação Ecológica é umas das mais importantes áreas verdes de Belo HorizonteFoca Lisboa UFMG

Com Assessoria de Comunicação da Proex