Abertas inscrições para a terceira edição do Festival de Teatro Negro UFMG
Serão selecionados trabalhos de dança, teatro ou performance para apresentações durante a programação do Novembro Negro
Está aberta, até 6 de setembro, chamada pública para seleção de cenas e espetáculos com foco em temática negra para a terceira edição do Festival de Teatro Negro, que visa valorizar criações artísticas de estudantes negros da UFMG. A chamada selecionará trabalhos em linguagem de teatro, dança ou performance para apresentação durante a programação do Novembro Negro da Universidade.
O terceiro Festival de Teatro Negro faz parte das celebrações dos 70 anos do Teatro Universitário, organizadas pelo programa de extensão TU-70 anos: por uma escola antirracista. Ele reúne ações de combate ao racismo e de fortalecimento e valorização da cultura afro-brasileira dentro e fora do ambiente acadêmico e busca ampliar a visibilidade e aprimorar os projetos criados pelos estudantes.
O evento ocorrerá de 4 a 8 de novembro no campus Pampulha e em outros espaços culturais da Universidade em Belo Horizonte. Poderão participar estudantes negros dos níveis técnico e superior ou da pós-graduação. Para se inscrever, os alunos devem preencher formulário eletrônico e enviar um vídeo de uma cena ou espetáculo para avaliação.
Seleção
A comissão de seleção, composta de artistas e curadores convidados, escolherá 12 propostas artísticas para compor a programação. Seus proponentes receberão bolsas de R$ 600 (cenas de 20 minutos) e R$ 1.200 (espetáculos de 40 a 90 minutos) por apresentação. Serão avaliados a qualidade artística do produto, a relevância da obra, o caráter inovador e a experiência e qualificação do estudante. O resultado será divulgado no dia 14 de outubro no Instagram do Teatro Universitário da UFMG (@teatrouniversitario.ufmg).
O Festival é promovido pelo Teatro Universitário, com apoio da Pró-reitoria de Cultura e da Diretoria de Ações Afirmativas da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis. Esta edição é coordenada pelos professores Denise Pedron, do Teatro Universitário, Cristiano Cezarino, da Escola de Arquitetura, e pelo servidor técnico-administrativo, Eliezer Sampaio, da Escola de Belas Artes.