Estudo da UFMG identifica superidosos entre grupos de pouca escolaridade
Grupo de superidosos é formado por brasileiros de 75 anos ou mais com alto desempenho cognitivo
Os superidosos são pessoas acima de 75 anos de idade que apresentam um desempenho da memória equivalente ao daqueles 20 anos mais novos, ou até mais. Essas manifestações, que já são estudadas há algum tempo em países ricos, foram tema do mestrado da neurologista Karoline Carvalho Carmona, no Programa de Pós-graduação em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto, da Faculdade de Medicina da UFMG.
O trabalho de Karoline Carmona explora grupos de pessoas de baixa renda e com pouca escolaridade, em países em desenvolvimento: ela analisou os dados coletados pelo projeto de investigação epidemiológica Pietà, com uma população de 75 anos ou mais em Caeté, Minas Gerais.
A pesquisa resultou na dissertação Variáveis associadas ao envelhecimento cerebral bem-sucedido em uma amostra de idosos muito idosos da comunidade.
A neurologista Karoline Carvalho Carmona falou sobre o estudo, em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, nesta quinta-feira, 31.
A pesquisa também foi tema de reportagem publicada na edição 2.078 do Boletim UFMG.