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Expresso 104,5 discute racismo na universidade

Nesta quinta é celebrado Dia Internacional pela eliminação da discriminação racial

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Gisele Costa: Estudantes negros e indígenas ainda sofrem discriminação no meio acadêmico.
Facebook PET Ciencias Sociais

Dia 21 de março é celebrado o “Dia Internacional pela eliminação da discriminação racial”. A data foi estabelecida pela ONU em 1966, em referência ao dia 21 de março de 1960, quando a polícia sul-africana matou 69 pessoas que se manifestavam pacificamente contra as leis do Apartheid. No Brasil e na America Latina, o racismo afeta especialmente pessoas de ascendência africana e originárias de povos indígenas. Essa herança de nosso período colonial permanece até os dias de hoje.

O racismo se manifesta de diversas formas , algumas mais explícitas e muitas outras de forma velada. Na universidade e no meio científico em geral, além da baixa representatividade de pessoas negras e indígenas, as histórias, línguas e conhecimento desses povos não fazem parte dos currículos acadêmicos.

Sobre esses e outros temas, o programa Expresso 104,5 da rádio UFMG Educativa, conversou com a estudante do 5º período de Ciências Sociais, negra e militante pelos direitos humanos, Gisele Costa.

Ouça a conversa com Filipe Sartoreto

Mais informações sobre o Coletivo Tudo Nosso, do qual Gisele Costa faz parte, no facebook.com/TUDONOSSOUFMG.

Sobre essa temática, o Boletim UFMG desta semana  publicou o artigo "Racismo e ensino superior: desafios e perspectivas"  de Daniel Mato - Diretor da Cátedra Unesco Educação Superior, Povos Indígenas e Afrodescendentes. Pesquisador e coordenador do eixo temático Educação Superior, Diversidade Cultural e Interculturalidade na América Latina e no Caribe, que integra a Conferência Regional de Educação Superior para a América Latina e o Caribe (Cres 2018). O texto está disponível na página do Boletim

Produção: Filipe Sartoreto e Hugo Rafael sob coordenação de Luíza Glória