Ensino

Faculdade de Medicina faz levantamento sobre egressos e suas carreiras

Unidade quer construir banco de dados para subsidiar políticas de aprimoramento da formação

Aula do curso de Medicina com uso de manequins em 2008
Aula do curso de Medicina com uso de manequins em 2008 Foto: Faculdade de Medicina da UFMG

Profissionais formados pela Faculdade de Medicina da UFMG estão sendo convidados a participar de levantamento que pretende identificar o atual estágio de suas carreiras. O objetivo é levantar informações sobre os locais onde trabalham, onde residem e como estão desenvolvendo a sua formação continuada por meio, por exemplo, da realização de cursos de pós-graduação ou obtenção de novos títulos. Para contribuir com esse mapeamento, os interessados devem preencher formulário eletrônico.

São garantidos o sigilo, a anonimização (técnica de processamento de dados que impede que uma pessoa seja identificada) e a proteção dos dados, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.853, de 2019). O questionário inclui perguntas de múltipla escolha e leva cerca de 10 minutos para ser respondido.

Processo formativo em perspectiva
Para a vice-diretora da Faculdade, professora Cristina Alvim, o acompanhamento dos egressos é importante para aprimorar o ensino. “Para qualificar ainda mais o nosso curso de graduação e refletir sobre a formação dos profissionais médicos, vamos levantar informações para identificar como eles se sentiram preparados depois de formados, onde atuam, se estão realizados profissionalmente. Isso é muito importante para pensarmos o futuro desses profissionais e o nosso processo formativo”, afirma.

O formulário subsidiará a construção de banco de dados que vai acompanhar os estudantes e dar base a mudanças ou intervenções pertinentes, tanto no curso de graduação quanto na pós-graduação. “É interessante conhecer a percepção não apenas dos recém-formados, mas também de médicos que já atuam há cinco anos, 10 anos e 20 anos na área, para entendermos como podemos contribuir para a evolução de diferentes gerações de profissionais”, avalia Cristina Alvim.

Centro de Comunicação Social da Faculdade de Medicina