No ano passado, o Centro Cultural UFMG completou 30 anos de atividades em Belo Horizonte. Localizado no coração da capital mineira, dentro do Conjunto Paisagístico e Arquitetônico da Praça Rui Barbosa e da Praça da Estação, o casarão foi projetado no final do século 19, para ser um hotel. O objetivo era acolher a circulação de pessoas que chegavam à Estação Central na época. 

Inaugurado em 1906, o sobrado abrigou o Quartel da Brigada Policial do Estado, a Junta Comercial de Minas Gerais e o Registro Militar do Ministério da Guerra. Em 1927, o edifício passou a integrar o acervo patrimonial da UFMG e foi sede do antigo Instituto de Eletrotécnica da Escola de Engenharia. 

Em 1989, o edifício passou a abrigar o Centro Cultural UFMG, espaço que tem recebido diferentes tendências artístico-culturais em Belo Horizonte ao longo dessas três décadas de atuação. Essa história também será lembrada no 52º Festival de Inverno UFMG neste fim de semana. Na tarde de domingo, 20, haverá uma roda de conversa e o lançamento de edição da Revista Guaicurus comemorativa dos 30 anos do Centro Cultural. 

Curador do Festival de Inverno UFMG e professor da Escola de Belas Artes, Fabrício Fernandino é o atual diretor do Centro Cultural UFMG. Nesta sexta-feira, 18, ele conversou com o programa Noite Ilustrada, da Rádio UFMG Educativa.