Quais são os instantes em que a música produzida por negros ocupa os palcos e meios de comunicação no Brasil? Esse é o questionamento provocado pelo Coletivo IMuNe - Instante da Música Negra, que realiza festival homônimo, nesta quinta, 16. Com o objetivo de valorizar as carreiras de artistas negros e fortalecer trabalhos representativos e relevantes no cenário nacional, o evento reúne nove nomes reconhecidos da música mineira. Em formato on-line e gratuito, a programação conta com shows de Bia Nogueira, Cleópatra, Gui Ventura, Raphael Sales, Maíra Baldaia, Banda IMuNe, Fenda, Yukáh e Breezy.On.

Para falar mais sobre o Festival IMuNe, o programa Expresso 104,5 desta quinta-feira recebeu a artista e participante do coletivo Cleópatra, que contou como surgiu o grupo e as motivações por trás do projeto, que busca reunir novos nomes da música mineira, promover encontro entre gerações, produzir e distribuir conteúdo musical e conduzir carreiras de artistas. A convidada destacou a importância de eventos como o festival IMuNe para a valorização da arte negra e compartilhou o impacto disso em sua carreira profissional. Além disso, deu detalhes sobre a variada programação do evento, que terá participação do conjunto formado pelo próprio coletivo.

Cleópatra participa da banda e falou sobre sua experiência com o processo de ampliação das atividades do IMuNe também para a produção musical e criativa. Em relação ao impacto da pandemia na cultura nacional, a artista avaliou a forma como os grupos que ocupam lugares de maior vulnerabilidade na arte sofreram ainda mais com o aumento da marginalização do setor. 

Ouça a entrevista completa no Soundcloud.

O Festival IMuNe é realizado de maneira virtual, com transmissões ao vivo a partir das 19h desta quinta-feira, 16, no canal do coletivo no YouTube. A programação completa e todas as informações sobre o evento estão disponíveis no Instagram.

Produção: Laura Portugal, sob orientação de Filipe Sartoreto
Publicação: Enaile Almeida, sob orientação de Alessandra Dantas