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Festival TransViva, em BH, celebra Dia Nacional da Visibilidade Trans

Programação inclui apresentações culturais, mesas de debates, exposições, oficinas artísticas, atividades sobre negócios e de qualificação profissional

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Programação inclui apresentações culturais, mesas de debates, exposições, oficinas artísticas, atividades sobre negócios e de qualificação profissional

Apesar de todo um discurso de solidariedade e tolerância, o Brasil segue sendo um dos países mais intolerantes do mundo, principalmente com pessoas que pertencem a grupos ainda muito marginalizados pela sociedade. Essa realidade – de intolerância e exclusão – é enfrentada, diariamente, pelas pessoas trans e travestis.

No Brasil, além do risco de assassinato, as pessoas trans ainda enfrentam uma realidade marcada por violência moral e exclusão, pela falta de vagas destinadas a elas no mercado formal de trabalho e pela dificuldade de acesso à educação, à saúde e a outros direitos básicos, como o de serem tratadas, no dia a dia, pelo nome social. Isso sem falar na falta de apoio da família, de onde, muitas vezes, vêm agressões, físicas e morais.

É por isso que iniciativas que buscam dar voz à luta por identidade das pessoas trans e travestis e criar laços de solidariedade entre elas são de extrema importância no país. Uma delas é o Festival TransViva, cuja primeira edição começa nesta terça-feira, 22, em Belo Horizonte. Até a próxima terça, 29, Dia da Visibilidade Trans, serão realizadas apresentações culturais, mesas de debates, exposições e oficinas artísticas, além de atividades sobre negócios e destinadas à qualificação profissional.

A travesti, atriz e ativista Juhlia Santos, organizadora do Festival TransViva, falou sobre o evento e a luta das pessoas trans em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa.

Ouça a conversa com Luíza Glória

Outras informações podem ser consultadas na página do Festival TransViva no Facebook.

Produção de Hugo Rafael