Fluxo migratório gera transformações positivas, diz especialista da ONU
Silvia Sander, da Acnur, participou da 2ª Conferência Internacional das Humanidades
Em 2018, quase 71 milhões de pessoas tiveram que deixar sua terra, em razão de guerras, perseguições e violações dos direitos humanos. A questão dos refugiados é uma das principais crises humanitárias do século 21 e foi tema de discussões durante a 2ª Conferência Internacional das Humanidades, realizada de 9 a 11 de dezembro, na UFMG.
Mais de 80 mil pessoas, vindas sobretudo da Venezuela, entraram no Brasil em 2018, solicitando o reconhecimento da sua situação de refugiados. “O reflexo do que acontece fora chega aqui e nos lembra que essas fronteiras são muito mais artificiais, em certo sentido, do que separadoras de realidades”, afirma a assistente sênior de proteção do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur), Silvia Sander.
Ela conversou com a TV UFMG sobre o tema e destacou as transformações sociais positivas que os fluxos migratórios geram nas comunidades de acolhida. “Entender todo o crescimento econômico que vem com esses fluxos e os benefícios que essa diversidade toda nos traz talvez seja um caminho para olharmos com mais generosidade para esses fluxos de deslocamento, forçados ou não”, afirma a representante da Acnur. Assista:
Equipe: Luciana Julião (produção, reportagem e edição de conteúdo), Ângelo Araújo (imagens) e Marcelo Duarte (edição de imagens)