Grupo Montevidéu pede respeito aos processos democráticos
Rede de universidades da América do Sul solidarizou-se com a comunidade da UFMG
A tentativa da Controladoria Geral da União (CGU) de impor sanções à reitora Sandra Regina Goulart Almeida e a ex-dirigentes lançou mão de mecanismos irregulares no que diz respeito ao Estado de Direito no Brasil, desconhecendo a legalidade e a transparência dos procedimentos seguidos pela UFMG na condução do projeto do Memorial da Anistia.
A análise consta de nota da Associação das Universidades Grupo Montevidéu (AUGM), que expressou “incondicional apoio” à reitora Sandra Goulart. Na manifestação, a entidade destacou que a sanção foi anulada por medida liminar do STJ e lembrou que o processo administrativo disciplinar é decorrência da operação da Polícia Federal deflagrada em 2017, episódio que a AUGM considera “um marco do feroz ataque a várias universidades do Brasil”.
A nota foi assinada pelo presidente da entidade, Enrique J. Mammarella, que é reitor da Universidad Nacional del Litoral, da Argentina.