Vestibular suplementar para estudantes indígenas da UFMG abre processo seletivo
Vinte vagas são oferecidas em dez cursos; candidatos devem morar em aldeias
Estão abertas, até 1º de março, na página da Comissão Permanente do Vestibular (Copeve), as inscrições para o vestibular suplementar para estudantes indígenas. O concurso é destinado a indígenas brasileiros aldeados. Eles poderão se candidatar a vagas disponíveis em dez cursos de graduação da UFMG.
Há duas vagas para cada um dos seguintes cursos: Agronomia, Antropologia, Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Direito, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia Florestal, Medicina e Odontologia. A maioria deles é sediada em Belo Horizonte – as exceções são Agronomia e Engenharia Florestal, ministrados no Instituto de Ciências Agrárias, em Montes Claros. Oito cursos são diurnos, Antropologia é noturno, e Medicina tem horário integral.
Seleção baseada no Enem
Em razão da recomendação de distanciamento social, que visa prevenir a contaminação pelo novo coronavírus, o vestibular suplementar para indígenas, que é promovido pela UFMG desde 2009, terá seleção baseada, pela primeira vez, nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Serão considerados as edições de 2015 a 2020, e o melhor desempenho do candidato que tiver participado de mais de uma edição determinará sua posição no processo seletivo.
Acesso ampliado
Esta edição oferece seis vagas a mais do que a de 2020 graças à adesão recente de três cursos: Antropologia, Engenharia Ambiental e Engenharia Florestal. A participação dos cursos está vinculada à sua relevância para as populações indígenas e depende de deliberação dos respectivos colegiados.
O resultado final do processo seletivo será divulgado no dia 25 de maio, após todas as fases de recursos. O edital está disponível no site da Copeve.
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