Ensino

Vestibular suplementar para estudantes indígenas da UFMG abre processo seletivo

Vinte vagas são oferecidas em dez cursos; candidatos devem morar em aldeias

Calouros indígenas da UFMG no evento de recepção em Belo Horizonte, em 2020
Calouros indígenas da UFMG no evento de recepção em Belo Horizonte, em 2020 Teresa Fonseca

Estão abertas, até 1º de março, na página da Comissão Permanente do Vestibular (Copeve), as inscrições para o vestibular suplementar para estudantes indígenas. O concurso é destinado a indígenas brasileiros aldeados. Eles poderão se candidatar a vagas disponíveis em dez cursos de graduação da UFMG. 

Há duas vagas para cada um dos seguintes cursos: Agronomia, Antropologia, Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Direito, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia Florestal, Medicina e Odontologia. A maioria deles é sediada em Belo Horizonte – as exceções são Agronomia e Engenharia Florestal, ministrados no Instituto de Ciências Agrárias, em Montes Claros. Oito cursos são diurnos, Antropologia é noturno, e Medicina tem horário integral.

Seleção baseada no Enem
Em razão da recomendação de distanciamento social, que visa prevenir a contaminação pelo novo coronavírus, o vestibular suplementar para indígenas, que é promovido pela UFMG desde 2009, terá seleção baseada, pela primeira vez, nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Serão considerados as edições de 2015 a 2020, e o melhor desempenho do candidato que tiver participado de mais de uma edição determinará sua posição no processo seletivo.

Acesso ampliado
Esta edição oferece seis vagas a mais do que a de 2020 graças à adesão recente de três cursos: Antropologia, Engenharia Ambiental e Engenharia Florestal. A participação dos cursos está vinculada à sua relevância para as populações indígenas e depende de deliberação dos respectivos colegiados.

O resultado final do processo seletivo será divulgado no dia 25 de maio, após todas as fases de recursos. O edital está disponível no site da Copeve.

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