Inspiradas em Marta, jornalistas mostram que jornalismo esportivo também é coisa de mulher
Substituição mais do que necessária. Sai: tabu com preconceito Entra: representatividade
Preconceito e tabu são fatores que devem ser apontados quando se constata que o esporte no Brasil não tem o mesmo acesso por meninos e meninas. A prática feminina de alguns esportes foi proibida no Brasil por muitos anos, fazendo com que a participação das mulheres “fora das quadras” também se tornasse restrita.
Atualmente, assim como o crescimento da visibilidade das atletas, o meio jornalístico passou a registrar maior participação de mulheres que se interessam pelo assunto. Mas ainda há muito trabalho a ser feito para alcançarmos a igualdade.
As mineiras nunca desistiram de lutar pelo seu lugar no ambiente de trabalho, e isso gerou algumas conquistas, como o caso da ex-estudante da UFMG, Isabelly Morais, que se tornou a primeira mulher a narrar uma partida de futebol na história do rádio mineiro e depois também foi a pioneira na narração de uma partida de Copa do Mundo na TV brasileira.
A jornalista retornou à Universidade nessa terça-feira, 5, para participar da mesa de debate “O feminino no esporte e a comunicação”, que contou também com a participação de outras notórias profissionais da área esportiva, Adriana Spinelli e Sálua Zorkot.
A mesa integra a programação da Semana da Comunicação UFMG 2019, promovida pelo Departamento de Comunicação Social (DCS) da Fafich. Com o tema Diálogos e interfaces, o evento vai até sexta-feira, 8. Mais informações no site da Semana da Comunicação UFMG.
Entrevistadas: Ana Carolina Vimeiro, prof. depto. Comunicação Social - UFMG; Adriana Spinelli, Sálua Zorkot e Isabelly Morais, jornalistas
Equipe: Luiz Cisi (reportagem e produção); Samuel do Vale (imagens); Marcia Botelho e Otávio Zonatto (edição de imagens); Luciana Julião (edição de conteúdo