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Lendas de Santos, em SP, são exploradas no livro ‘Encontros à hora morta’

Obra foi escrita em parceria por Maria Valéria Rezende e Vanessa Ratton, que falou sobre a publicação em entrevista ao programa Universo Literário

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Quando se discutem lendas urbanas e o sobrenatural, um conceito que costuma ser mencionado é o da hora morta, período por volta das três da manhã, no qual pessoas costumam acordar e sentir energias estranhas ou testemunhar eventos inexplicáveis. A hora morta é, segundo as lendas, a hora em que o portal entre o nosso mundo e o mundo sobrenatural se abre. Esse é um dos temas centrais do livro Encontros à hora morta, das escritoras Vanessa Ratton e Maria Valéria Rezende, que investiga as lendas urbanas da cidade de Santos, no litoral de São Paulo. 

O livro reúne 13 contos, que abordam a história dos fantasmas de mulheres que foram assassinadas ou violentadas e dos ambientes da cidade supostamente assombrados, como a Santa Casa de Misericórdia, o Teatro Brás Cubas e o Navio Raul Soares. Além disso, o livro também apresenta lendas mais contemporâneas e nacionais, como a da Loira do Banheiro. Ao mesmo tempo em que narram histórias sobre o sobrenatural, os contos também mostram exemplos de perseguição política durante o período da ditadura e casos de violência contra a mulher motivados por valores morais, sociais e políticos.

A escritora e jornalista Vanessa Ratton falou sobre o livro Encontros à hora morta, em entrevista com a apresentadora Michelle Bruck, no programa Universo Literário, da Rádio UFMG Educativa, nesta quinta-feira, 14.

Ouça a conversa conduzida por Michelle Bruck.

Produção: Flora Quaresma e Alexandre Miranda, sob orientação de Hugo Rafael e Alessandra Dantas