Livro traça cartografia afetiva de Belo Horizonte
Autor da obra falou com o programa Universo Literário nesta terça, 18
“Durante longos séculos, a Terra foi o grande laboratório do homem; só há pouco tempo é que a cidade assumiu esse papel. O fenômeno urbano manifesta hoje sua enormidade, desconcertante para a reflexão teórica, para a ação prática e mesmo para a imaginação. Sentido e finalidade da industrialização, a sociedade urbana se forma enquanto se procura.”
É com esse tom objetivo que o filósofo francês Henri Lefebvre introduz seu famoso livro O direito à cidade. A principal questão é que se, segundo ele, a cidade se forma enquanto se procura, há quem diga que uma cidade se inventa.
Inventa-se, claro, em documentos legais e urbanísticos, mas também por meio da arte e da literatura. Esse é o caso do livro-reportagem Uma cidade se inventa, que busca traçar uma cartografia afetiva, histórica e literária da cidade de Belo Horizonte.
O jornalista e escritor Fabrício Marques, autor da obra, concedeu entrevista ao programa Universo Literário, da Rádio UFMG Educativa, nesta terça-feira, 18.