'Lockdown' é medida extrema para impedir avanço do coronavírus
Estratégia envolve bloqueio de atividades e circulação de pessoas, conforme mostra reportagem da TV UFMG
Os esforços para contenção do avanço da Covid-19 têm-se baseado na convicção de que é necessário ficar em casa para que haja sucesso no achatamento da curva de transmissão do vírus. Mas o afrouxamento dessa estratégia tem feito a doença progredir rapidamente em diversas regiões brasileiras. Com isso, o lockdown, medida rigorosa de isolamento, já tem sido adotado em algumas cidades do país em que a propagação do novo coronavírus está acelerada, como Fortaleza (CE) e São Luís (MA).
Enquanto a medida de distanciamento social prevê apenas que as pessoas permaneçam em suas residências e evitem aglomerações, no lockdown é proibido qualquer tipo de circulação de pedestres em áreas isoladas. Além disso, apenas serviços essenciais como venda de alimentos e atendimento à saúde são autorizados a funcionar.
Essa estratégia é importante quando o número de casos de infectados da Covid-19 extrapola o que o sistema de saúde pode suportar. Por isso, ela só é utilizada em casos extremos e pode ter impactos negativos na economia do país e na própria condição psicológica das pessoas confinadas.
Entretanto, a medida é muito eficaz para barrar a disseminação da doença. China e Itália, que registraram elevadas taxas de contaminação, obtiveram sucesso com a adoção do lockdown, abordado neste vídeo da TV UFMG.
Ficha técnica: Luíza Martins (produção e reportagem), TV UFMG (imagens), Marcelo Duarte (edição de imagens), Jessika Viveiros e Olívia Resende (edição de conteúdo)