Morte de Gonzaguinha completa 30 anos e programa Noite Ilustrada celebra carreira do cantor
Compositor, que morou em Belo Horizonte por mais de dez anos, marcou época na MPB com suas letras e entrega nos palcos
Nesta quinta-feira, 29, completam-se 30 anos da morte do cantor e compositor Gonzaguinha, filho de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, e uma das grandes figuras da MPB nas décadas de 70 e 80. Em vida, ganhou o apelido de “cantor rancor” por suas letras ríspidas, agressivas, mas mostrou outro lado de sua personalidade em sucessos como O que é, o que é, Explode Coração e Lindo Lago do Amor. Esta última, inclusive, foi inspirada na Lagoa da Pampulha, cartão postal de Belo Horizonte, perto da casa onde Gonzaguinha morou por mais de uma década! Apesar da sua morte precoce, em um acidente de carro, aos 45 anos, a arte do músico permanece viva no repertório do público e continua a influenciar gerações de artistas nacionais.
Em homenagem ao cantor, o Noite Ilustrada desta quarta, 28, convidou a jornalista Regina Echeverria, autora do livro Gonzaguinha e Gonzagão, que virou filme em 2012 e trata da relação entre pai e filho, duas grandes figuras da música brasileira. Na entrevista, a jornalista destacou um dos motivos do grande sucesso do artista. “Ele tinha uma afinidade grande com o popular e tinha uma poesia muito compreensível, não escrevia por metáforas, ele escrevia o que estava sentindo”, afirma. Regina também lembrou vários momentos da carreira do músico e comentou sobre sua personalidade.
Produção: Maron Filho e Carlos Ortega, sob orientação de Luiza Glória e Hugo Rafael
Publicação: Alessandra Dantas