Na semana em que se completam 40 anos sem Ian Curtis, Noite Ilustrada aborda o legado do músico
O vocalista e compositor da banda Joy Division cometeu suicídio em 1980, mas deixou letras que permanecem atuais
Em 1980, 40 anos atrás, quem poderia prever que em 2020 estaríamos todos em casa, em isolamento social, evitando qualquer tipo de contato com o mundo exterior? Bem, foi justamente neste ano que o músico Ian Curtis, vocalista da Joy Division, escreveu letras que soam quase premonitórias, como a da faixa “Transmission”: “nos esconderemos desses dias/ permanecendo completamente sós/ ficando no mesmo lugar, ficando fora do tempo/ tocando à distância, o tempo todo fora do alcance”. Também escreveu “Isolation”, que não é apenas no título que parece remeter à situação que vivemos hoje. Ao longo dos versos da canção, encontramos frases como: “Com medo todo dia, toda noite” e “Rendido a se autopreservar / dos outros que cuidam de si mesmos”.
Mas Ian Curtis não viveu para ver suas letras tornando-se realidade. Com crises de depressão, agravadas por um quadro de epilepsia severa, o músico cometeu suicídio aos 23 anos de idade, em maio de 1980. No dia 18, lembramos os 40 anos de sua morte. Para discutir o legado e a influência de Curtis e da Joy Division na música, o programa Noite Ilustrada realizou uma entrevista com o professor, jornalista, músico e estudioso da música popular, Thiago Pereira.
Nota musical
Na segunda-feira, 18, dia em completaram-se 40 anos da morte de Ian Curtis, a Rádio UFMG Educativa levou ao ar nota musical sobre o vocalista e compositor da Joy Division, produzida por Rodolfo Morais. Ouça: