Anualmente, em 11 de fevereiro, celebra-se o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência. A data, instituída em 2015 pela Organização das Nações Unidas (ONU), é também um lembrete para todos de que as mulheres e as meninas desempenham um papel fundamental para a ciência e a tecnologia e que, por isso, a presença de pesquisadoras nos espaços institucionalizados de produção de conhecimento deve ser incentivada e fortalecida. 

Uma das iniciativas que busca inspirar jovens mulheres a se dedicarem à pesquisa é o e-book Mulher Faz Ciência, que apresenta, também uma vez por ano, perfis de pesquisadoras brasileiras. A publicação integra o projeto Minas Faz Ciência, da Fapemig, e busca também, é claro, valorizar o trabalho das mulheres na ciência. Com produção e redação da jornalista Alessandra Ribeiro e projeto gráfico de Camila Aringhieri, a edição deste ano é a terceira e reúne perfis de dez pesquisadoras, das mais diferentes áreas, sendo três delas professoras da UFMG. 

Entre elas está Vivian Vasconcelos Costa, professora do Departamento de Morfologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB). No meio do ano passado, ela foi uma das agraciadas com o prêmio Para Mulheres na Ciência. Vivian Costa pesquisa soluções para identificar e tratar formas graves da dengue e outras doenças virais, como a Zika e a chikungunya. 

Em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, a professora Vivian Costa falou sobre seu percurso na vida acadêmica, os desafios, as pesquisas e sobre a importância de incentivar o ingresso de mulheres e meninas na ciência.