O que aprendemos com Mariana?
UFMG Educativa veicula série de reportagens que discute como desastre da Samarco pode ajudar a minimizar impactos de Brumadinho
Doze dias após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, sobreviventes e familiares de vítimas ainda buscam saber como vão recomeçar suas vidas. Desafios também na proteção do meio-ambiente e muitas perguntas e expectativas nas investigações já em curso. Infelizmente, é inevitável a comparação com o rompimento da barragem da Samarco em Mariana em 2015. Mas, afinal, em que a experiência de Mariana pode ajudar a minimizar os impactos da tragédia em Brumadinho?
De hoje até sexta-feira, o Jornal UFMG veicula reportagens com o depoimento de atingidos, autoridades e especialistas. São eles que falam o que deu certo e o que errado em Mariana no tocante à reparação das vítimas, às investigações criminais e à proteção do meio-ambiente.
A primeira reportagem fala sobre como estão hoje as vítimas da tragédia. A lama deixou centenas de pessoas sem casa e milhares sem água e sem trabalho. Uma fundação privada foi criada para lidar com a reparação das vítimas e, até o final de 2018, 89 mil pessoas tinham sido cadastradas pela entidade. Mas o reassentamento e as indenizações ainda não chegaram para todos os atingidos.