O que fazer com embalagens de PET?
O reaproveitamento do plástico como revestimento para aço foi proposto em pesquisa da UFMG
Quando uma embalagem composta de plástico PET é jogada fora, ela demora cerca de cem anos para se decompor naturalmente e pode causar danos ao meio ambiente. Essa informação é ressaltada por Elisângela Aparecida da Silva, cuja tese de doutorado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da UFMG, propõe um modo de esse material ser reaproveitado. A pesquisadora testou a aplicação do PET como revestimento anticorrosivo para aço. A qualidade do produto foi avaliada até por meio de uma câmara que reproduz condições marinhas. Ouça no 9º episódio do Aqui Tem Ciência.
RAIO-X DA PESQUISA
Título original: "Utilização de garrafas PET pós-consumo como revestimento anticorrosivo em aços”
O que é: desenvolvimento de técnicas para o reaproveitamento de embalagens compostas de PET como revestimento anticorrosivo para aço.
Pesquisadora: Elisângela Aparecida da Silva
Orientadora: Profa. Dra. Vanessa de Freitas Cunha Lins, com co-orientação do Prof. Dr. Fernando Cotting
Programa de Pós-Graduação: Engenharia Química da UFMG
Ano da defesa: 2019
Financiamento: Capes e CNPq
O episódio 9 do Aqui Tem Ciência teve apresentação de Gabriela Dias, produção e edição de Tiago de Holanda e trabalhos técnicos de Breno Rodrigues. O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG, abrangendo todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da Rádio UFMG Educativa apresenta resultados de trabalho de um pesquisador da Universidade. O Aqui Tem Ciência fica disponível em aplicativos de podcast e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.