Para professores da Faculdade de Medicina da UFMG, é cedo para flexibilizar uso de máscara em BH
Em entrevista à Rádio UFMG Educativa, Unaí Tupinambás e Jorge Pinto afirmam que números ainda não permitem liberação do uso do equipamento de proteção que tem eficácia comprovada contra a covid-19
Com o avanço da vacinação em todo o Brasil, alguns municípios, como Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Velho (RO), liberaram o uso das máscaras em locais abertos e arejados. A utilização do equipamento de proteção, no entanto, continua sendo obrigatória em lugares fechados.
Em Minas Gerais, ainda não há uma data exata para a flexibilização. Mas o Secretário Estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, sinalizou que a liberação deve ocorrer até dezembro. Já a Prefeitura de Belo Horizonte ainda considera a decisão muito arriscada e não tem planos por agora de desobrigar o uso do equipamento de proteção facial.
Portanto, mesmo com a vacinação completa, o uso de máscara ainda é obrigatório por Lei Municipal na capital mineira. Mas por que ainda é necessário utilizar a proteção mesmo tendo tomado as duas doses - ou dose única - da vacina contra a covid-19? Quais os números que BH precisa atingir para flexibilizar o o uso da máscara em ambientes abertos?
Sobre essas questões, o repórter Guilherme Reis, da Rádio UFMG Educativa, conversou com os professores da Faculdade de Medicina da UFMG Jorge Pinto e Unaí Tupinambás. Ouça a reportagem no SoundCloud.