O incremento de pesquisas conjuntas e de mobilidade de estudantes e professores com universidades neozelandesas é parte de movimento da UFMG em direção a parceiros não tradicionais, de acordo com a reitora Sandra Regina Goulart Almeida, que recebeu, na manhã desta terça, 5, o embaixador na Nova Zelândia no Brasil, Christopher Langley.

Uma das vertentes da política de internacionalização da UFMG, segundo Sandra, é a diversificação de parcerias. “É muito grande o potencial de crescimento de ações conjuntas com universidades da Nova Zelândia, e o país tem acolhido muito bem nossas propostas”, disse a reitora, destacando que a Universidade recebeu, em 2018, representantes de oito instituições neozelandesas em seminário sobre o Capes/PrInt, programa de internacionalização da Capes.

Christopher Langley revelou a expectativa de que a colaboração inclua áreas como a medicina e as ciências ligadas ao meio ambiente e à agricultura. “Depois dessa visita à UFMG, vamos conversar com as nossas universidades para encaminhar avanços no trabalho conjunto”, disse o embaixador, que recebe com alguma frequência delegações acadêmicas de seu país e promove contatos com universidades brasileiras. “Vemos a educação como parte crucial das nossas relações com o Brasil”, complementou. Langley assumiu a representação diplomática em Brasília em junho de 2018.

Langley esteve acompanhado da gerente sênior de Desenvolvimento de Negócios da Education New Zealand, Ana Azevedo. Ela elogiou ações de internacionalização da UFMG, como a Formação Transversal em Estudos Internacionais, com disciplinas ministradas em inglês, e anunciou que o governo neozelandês concederá bolsas para estudantes interessados em vir para o Brasil.

Colaborações
A UFMG mantém acordo de cooperação com a Victoria University of Wellington e negocia a formalização de convênio que abrigará colaboração em andamento com a University of Otago, na área de Terapia Ocupacional. No âmbito da Worldwide Universities Network (WUN), a UFMG é parceira da University of Auckland. Não há registro de mobilidade estudantil.

De acordo com a plataforma SciVal, foram 104 copublicações da UFMG com instituições neozelandesas, de 2014 a 2019, em medicina (65), bioquímica, genética e biologia molecular (22), agricultura e ciências biológicas (13), ciências ambientais (8), imunologia e microbiologia (8).