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Estudo da UFMG revela influência religiosa na Câmara de Belo Horizonte

Agenda conservadora orienta ação de boa parte do parlamento da capital mineira

Plenário da Câmara Municipal de BH
Plenário da Câmara Municipal de Belo HorizonteAbraão Bruck / CMBH

Três quartos dos vereadores da Câmara de Belo Horizonte se identificam como religiosos. Desse total, 41% se assumem evangélicos. Esses são alguns dados colhidos em pesquisa de mestrado na Faculdade de Direito da UFMG. O estudo buscou investigar a relação da política com a religião na capital, que, em 2016, registrou o maior número de candidatos a vereadores que se identificaram como líderes evangélicos. 

O  pesquisador Daniel Cunha, autor do estudo A política na religião ou a religião na política?, explica que essa bancada religiosa orienta-se por uma pauta moral e conservadora, interditando, inclusive, debates que supostamente possam feri-la. Em 2017, o grupo apresentou uma proposta de lei orgânica que proibia discussões sobre gênero e diversidade nas escolas públicas da capital mineira. 

Daniel Cunha falou sobre o seu estudo à reportagem da Rádio UFMG Educativa.

 

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