Equipes da Estação Ecológica da UFMG, parceiros e voluntários uniram-se nesta sexta-feira, 3 de dezembro, na primeira ação de plantio de mudas doadas pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Rio das Velhas) em março deste ano, por meio de chamamento público, que visa estimular a recuperação ambiental de áreas verdes na Região Metropolitana.

Cerca de 400 mudas foram plantas em área de preservação da Estação Ecológica, conhecida como quarteirão 15, que, no início deste ano, foi parcialmente atingida por um incêndio.

A estudante Maíra Vieira, do curso de Nutrição da UFMG, participou da atividade. “É a primeira vez que participo de uma mobilização de recuperação ambiental. É uma experiência muito importante, que nos sensibiliza a olhar e a valorizar as áreas verdes urbanas. Belo Horizonte, por exemplo, carece de locais como este”, afirma.

As cinco mil mudas doadas pelo CBH Rio das Velhas serão plantadas paulatinamente, e não em mutirão, em razão dos protocolos de prevenção da covid-19.

Mais verde, mais vida
O ato também marcou o lançamento simbólico do projeto de extensão Mais verde, mais vida, concebido para contribuir com a construção de espaços urbanos ambientalmente mais equilibrados, para desenvolver e estimular ações de recuperação de áreas degradadas na região de Belo Horizonte, minimizando assim os efeitos das mudanças climáticas.

O projeto é fruto de parceria da Estação Ecológica com os departamentos de Gestão Ambiental (DGA) e de Áreas Verdes (DAV), da Pró-reitoria de Administração (PRA) da UFMG, e de instituições da comunidade externa.

As mudas foram cultivadas no Viveiro Langsdorff, que fica em Taquaraçu de Minas, município da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O viveiro abriga a produção de mais de 60 espécies da Mata Atlântica, todas adaptadas às condições climáticas e geográficas, já que derivam de sementes coletadas na região.

O evento de plantio deu início, ainda, às comemorações dos 30 anos da Estação Ecológica, que ocorrerão em 2022.