Políticas de Bolsonaro para o meio ambiente são tema de entrevista no programa Conexões
Presidente eleito deve fundir pastas da Agricultura e Meio Ambiente; em MG, Zema sinaliza no mesmo sentido e também deve unir secretarias
Depois das eleições do último domingo, em que o deputado Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito para a Presidência da República, já tiveram início, nesta semana, os movimentos de formação do futuro governo, com o anúncio dos primeiros ministros e a sinalização de mudanças anteriormente anunciadas na composição dos ministérios.
Ao longo da campanha, Jair Bolsonaro prometeu reduzir para 15 as atuais 29 pastas ministeriais (hoje, oficialmente, são 23 ministérios, suas secretarias e quatro órgãos equivalentes a ministérios).
Uma das junções pretendidas pelo político do PSL será entre as pastas da Agricultura e do Meio Ambiente. A ideia é parecida com a de Romeu Zema (Novo), governador eleito de Minas Gerais, que também propôs unificar as secretarias estaduais de Agricultura e Meio Ambiente.
Para discutir o porquê dessas mudanças, suas consequências e as propostas desses governos em relação ao Meio Ambiente, o programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, conversou com o professor Marcus Polignano, coordenador do projeto Manuelzão e colunista de Meio Ambiente do Jornal UFMG.
Nessa quarta-feira, 31, membros da equipe de Jair Bolsonaro sinalizaram como será a composição dos ministérios do novo governo. Entre as mudanças, além da provável fusão entre Meio Ambiente e Agricultura, a gestão das universidades deve sair do Ministério da Educação e ficar a cargo do Ministério da Ciência e Tecnologia, liderado pelo astronauta Marcos Pontes.
Além disso, Educação, Cultura e Esportes devem ser fundidos em um só ministério. Outra junção é a criação do já apelidado Superministério da Economia, que reunirá Fazenda, Planejamento, e Indústria e Comércio Exterior.